A vida em si não é triste nem alegre. Quem lhe dá as cores somos nós. Podemos tingi-la com a tonalidade que a torne resplandecente, viva, calorosa, bem como lhe dar contornos sombrios, lamentosos e angustiantes. Quem é capaz de contemplar a realidade, a natureza, as pessoas, os acontecimentos com admiração, buscando empatia e querendo assimilar o que contém de bom, de belo, de maravilhoso, naturalmente tende à alegria, que é o portal da felicidade. Não existem flores tristes. Umas são mais ou menos belas que outras, mas todas, ao desabrocharem, irradiam sorriso, ternura, que encanta os olhos e abranda os corações.