Quantas cidades cabem aqui dentro?

Os poemas deste projeto tratam de um eu lírico feminino, atento a seus sentimentos, mas rodeado de dúvidas sobre o futuro e sobre a solidão. Mas eles também poderiam se tratar dos receios de qualquer belo-horizontino, perdido entre os carros que passam, imerso em reflexões.

Detalhes

Selo: Voart
Gênero(s): Arte
ISBN: 978-6554280693
Publicação: 31/05/2023
Nº de Páginas: 70

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  • Sobre o Livro
    A dicotomia entre o provinciano e o urbano, que permeia as experiências de um eu lírico tão sujo de barro quanto da poeira do asfalto dos grandes centros urbanos, é o fio condutor de "Quantas Cidades Cabem Aqui Dentro?". O cenário para os poemas é a cidade de Belo Horizonte/MG. Ora interiorana, ora moderna, ela também passa por esse impasse todos os dias. Caminhar por suas ruas e sentir essa hesitação entre mudança e conservação se tornou fonte de inspiração para os versos da menina que, mesmo com medo, abriu-se para o mundo e se tornou mulher. Os poemas deste projeto tratam de um eu lírico feminino, atento a seus sentimentos, mas rodeado de dúvidas sobre o futuro e sobre a solidão. Mas eles também poderiam se tratar dos receios de qualquer belo-horizontino, perdido entre os carros que passam, imerso em reflexões. Aí está a importância deste livro, diretamente relacionado ao objetivo maior da própria escrita da poesia: transcender do pessoal para o coletivo. Assim, de um poema de 10 ou 12 versos, pode-se encontrar o infinito, que é o sentido universal da arte.
A dicotomia entre o provinciano e o urbano, que permeia as experiências de um eu lírico tão sujo de barro quanto da poeira do asfalto dos grandes centros urbanos, é o fio condutor de "Quantas Cidades Cabem Aqui Dentro?". O cenário para os poemas é a cidade de Belo Horizonte/MG. Ora interiorana, ora moderna, ela também passa por esse impasse todos os dias. Caminhar por suas ruas e sentir essa hesitação entre mudança e conservação se tornou fonte de inspiração para os versos da menina que, mesmo com medo, abriu-se para o mundo e se tornou mulher. Os poemas deste projeto tratam de um eu lírico feminino, atento a seus sentimentos, mas rodeado de dúvidas sobre o futuro e sobre a solidão. Mas eles também poderiam se tratar dos receios de qualquer belo-horizontino, perdido entre os carros que passam, imerso em reflexões. Aí está a importância deste livro, diretamente relacionado ao objetivo maior da própria escrita da poesia: transcender do pessoal para o coletivo. Assim, de um poema de 10 ou 12 versos, pode-se encontrar o infinito, que é o sentido universal da arte.