Quando fecho os meus olhos, a minha vida passa como um filme na minha cabeça, por isso, sempre disse aos meus netos que, com a minha história, daria para escrever um livro. Neste livro eu poderia dizer o quanto aprendi e ensinei, o quanto chorei e sorri, caí e me levantei, enfim... Aventurei-me e até mesmo de casa fugi. "Eu prefiro te ver fugida do que morta" - foi o que a minha mãe me disse em minha juventude.