Um barulhinho quase silencioso aguçou o olhar de Dona Geli. Puxou uma das pontas do pano, desenrolou devagar e lá estava ela. Uma bebezinha encolhida dormia com as mãozinhas sobre o rosto. O que Dona Geli sentiu nesse momento não foi espanto. Nem admiração. Tampouco alegria. Foi resignação. Isso. A mulher sentia-se resignada por ter levado para casa aquela bebê.