48 Horas para o Monge é um romance, uma ficção. Uma jovem senhora chinesa chega com sua filha a uma vila no Tibete, na qual vive um monge que havia deixado o monastério exatamente para deixar de ser monge, mas o mongismo que existia dentro dele não morreu. Nessa vila, Mei, uma jovem chinesa, reencontra amigos e passado, reavivando lembranças do período em que viveu lá, dos seis aos doze anos. Histórias, encontros, desencontros, tristeza, alegria, destino, situações, lendas e estórias (infanto-juvenis como O Boi Maúco, A Fada, o Dragão e o Colibri, A Bacia Quadrada do Reitor), e até peças (como Pirlilim e Lilipinha) e, ainda, referências históricas, que Mei presenciou ou conheceu enquanto criança e que agora verá seus desdobramentos. Mesmo ambientada em outros países, a obra tem referências brasileiras, como Machado de Assis, José de Alencar e Josué de Castro. Ficção, romance, aventura, autoconhecimento/autocompreensão, magia, religião e história fazem parte da obra, com um final especialmente arquitetado, que dá ao leitor percepção de que a história continua. O leitor irá encontrar mulheres e homens apaixonados e apaixonantes, que, de alguma forma, tiveram suas vidas e destinos delineados no Tibete.